INDÚSTRIA AUTOMOTIVA: AÇOS AVANÇADOS DE ALTA RESISTÊNCIA – REVISÃO
Autores
Antonio Reis Faria Neto
Unesp
Cristina Sayuri Fukugauchi
Instituto Federal de São Paulo
Marcelo dos Santos Pereira
Unesp
Resumo
Desde o século passado, a indústria automobilística em consonância com as aciarias e pesquisadores busca reduzir o peso da estrutura dos veículos, reduzindo o custo total de fabricação e a emissão de poluentes ao meio-ambiente por meio da diminuição de espessura das chapas, alteração dos materiais empregados por materiais mais resistentes e modernos e desenvolvimento de novos processos fabris. Todo esse desenvolvimento passa, principalmente, pelo desenvolvimento dos aços empregados na carroceria dos automóveis. A 1ª geração de aços avançados de alta resistência, aços TRIP, DP, CP e martensíticos, já tem uma ampla produção e aplicação na indústria automobilística. A 2ª geração de aços avançados prometia uma excelente combinação de resistência mecânica e ductilidade, apesar de alcançarem as propriedades desejadas essas ligas necessitam de um custo de fabricação muito alto e não obtiveram sucesso no mercado automobilístico. Para suprir esse interstício de excelentes propriedades mecânicas a custos aceitáveis a 3ª geração dos aços avançados de alta resistência chega para combinar as estruturas multifásicas dos aços de 1ª geração e os conceitos de novos mecanismos de endurecimento obtidos na 2ª geração. A microestrutura multifásica dos materiais da 3ª geração alcança a escala nanométrica e pode-se citar os aços bifásicos aprimorados, TRIP modificados e com médio teor de Mn, aços bainíticos com grãos ultrafinos, além do processo de endurecimento de Têmpera e Partição como os materiais e processos que estão em desenvolvimento nessa nova geração.
Biografia do Autor
Antonio Reis Faria Neto, Unesp
Doutorando em engenharia mecânica - área de projetos e materiais;
Mestrado em ciência e engenharia de materiais - Corrosão;