O POTENCIAL DO PIGMENTO BETALAÍNA EXTRAIDO DA BETERRABA (BETA VULGARIS L) NA APLICAÇÃO EM COSMÉTICOS

Autores

  • Gabrielle Hipólito Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Suzano
  • Thabatha Padilha Lima de Oliveira IFSP Suzano - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia São Paul
  • Debora Ayame Higuchi IFSP Suzano - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia São Paulo
  • Maria Raquel Manhani IFSP Suzano - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia São Paulo
  • Alana Melo dos Santos IFSP Suzano - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia São Paulo

Resumo

Atualmente, torna-se cada vez mais significativa a busca por métodos de obtenção de produtos provenientes de fontes seguras. Nesse sentido, a substituição de pigmentos sintéticos por pigmentos naturais tem sido uma área muito estudada. A beterraba é uma das fontes de pigmentos naturais e uma das principais hortaliças cultivadas no Brasil para fins alimentícios. Sua coloração é oriunda da betalaína, um grupo de pigmento derivado do ácido betalâmico que, além das propriedades colorantes, é considerado muito importante por possuir a capacidade de capturar radicais livres, funcionando como antioxidante dietético. O presente artigo tem como principal objetivo avaliar o potencial do pigmento betalaína extraído da beterraba (BETA VULGARIS L) na aplicação em cosméticos. A extração do pigmento foi realizada através de quatro métodos (aquoso, alcoólico com aquecimento, alcoólico sem aquecimento e fermentativo), comparando-se a concentração de betalaínas presente no bulbo da beterraba com a dos talos, que são considerados resíduos. Após a extração, foi testado o potencial da betalaína na coloração de creme hidratante e de sabonete em barra glicerinado. O método de extração que resulta maior concentração de betacianina é o aquoso para o bulbo, atingindo uma concentração de 183, 61 mg/L, e o alcoólico sem aquecimento para o talo, com 82,45 mg/L. Já o método de extração que resulta maior concentração de betaxantina é o alcoólico com aquecimento para o bulbo, com 152,09 mg/L, e o alcoólico sem aquecimento para o talo da beterraba, chegando a 62,19 mg/L. Entre os métodos avaliados, o menos eficiente é o por fermentação por possuir menor concentração das duas betalaínas. Em relação aos produtos, foram obtidos resultados favoráveis relacionados à fixação do corante, porém os cremes apresentaram uma maior estabilidade. PALAVRAS-CHAVE: Beterraba; Betalaína; Cosméticos

Downloads

Publicado

22.12.2020

Edição

Seção

Artigos Multidisciplinares