Jones Mendonça Souza
Instituto federal de São Paulo
Kéven Pereira
Resumo
A característica da íris é classificada como um sistema biométrico que oferece um ótimo nível de confiabilidade. Mas, o que acontece quando essa biometria é aplicada em situações de pós-morte? Com base nessa questão, foi proposto neste trabalho aplicar alguns métodos biométricos de íris em amostras com longo tempo de decomposição. Para avaliar esse cenário, foi utilizado em nosso experimento imagens de íris NIR da base de dados Warsaw-BioBase-Postmortem-Iris-v2, e comparamos a classificação de desempenho da textura com alguns descritores como: Median-LMP, LBP, CLBP, MBP, WLD e o método de Daugman. Os resultados experimenatais apresentam dados em que o algoritmo de Daugman é o melhor para reconhecimento de íris quando é usado para amostras com até 359 horas após a morte. No entanto, se a amostra de íris tiver muito tempo de morte, o descritor Median-LMP tem um melhor desempenho e mais estável que todos os métodos comparados.