Pensar a etnomatemática: o cotidiano rural como lugar autêntico de revelação do conhecimento
Palavras-chave:
Matemática; Etnomatemática; Ensino; Aprendizagem; Cultura.Resumo
O artigo objetiva refletir sobre a Etnomatemática como alternativa para encurtar caminhos, proporcionando uma aprendizagem significativa e prazerosa para os alunos e contribuindo para o pensar pedagógico dos professores de matemática. Buscou-se descrever e compreender um processo pedagógico que estabelece vínculos entre práticas cotidianas da cultura dos alunos de comunidades rurais e a matemática na escola. O estudo busca na Etnomatemática, alternativas para organização de aulas que se mostrem mais atrativas, envolventes e motivadoras para os alunos. Desse modo, as considerações que aqui pretendo fazer, centram-se em alguns elementos que considero expressivos para compreensão do ensino, tendo como ponto de partida a Etnomatemática.
Referências
CRESWELL, J. W. Investigação qualitativa e projetos de pesquisa. Trad. Sandra Mallmann. Porto Alegre: Penso, 2014.
D’AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. São Paulo: Summus Editorial, 1986.
_________. Etnomatemática: arte e técnica de aprender. São Paulo: Ática, 1990.
_________. Etnomatemática: um programa. Educação Matemática. v.1, n.1, 1993a, pp. 05-11.
_________. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática,1993b.
_________. Educação matemática: da teoria à prática. São Paulo: Papirus, 1996.
_________. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1998.
_________. Etnomatemática: elo entre tradição e ciência. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
FOSSA, J. A. Presenças matemáticas. Natal: EDUFRN, 2004.
FERREIRA, E. S. Etnomatemática: uma proposta metodológica. Rio Janeiro: Santa Úrsula, 1997.
FREIRE, P. Educação de adultos, algumas reflexões. In: GADOTTI, M.; ROMÃO, J. (Orgs.). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. São Paulo: Cortez, 1995.
KNIJNIK, G. Etnomatemática na luta pela terra: uma educação que mexe com as tripas das pessoas. In: FOSSA, J. A. (Org.). Facetas do diamante: ensaios sobre educação matemática e história da matemática. Rio Claro: SBHMat, 2000.
MARQUES, M. O. A aprendizagem na mediação social do aprendizado e da docência. Ijuí: Unijuí, 1995.
MONTEIRO, A.; POMPEU, G. A matemática e os temas transversais. São Paulo: Moderna, 2001.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.
ROHDEN, H. Educação do homem integral. São Paulo: Martin Claret, 1998.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Sob a égide da Lei º 9.610/1998 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil, a Revista Interdisciplinar em Estudos de Linguagem (RIEL) ressalta a natureza de acesso livre da revista e exige que o(s) autor(es) que submetem manuscritos científicos a este periódico observe(m) princípios éticos e respeite(m) o direito de propriedade intelectual sobre a obra em tela.
Portanto, o(s) autor(es) declara(m)-se titular(es) da propriedade dos direitos autorais do manuscrito submetido e, por conseguinte, não infringe(m) direitos autorais, de imagem e outros direitos de propriedade de terceiros. Logo, assume(m) integral responsabilidade moral ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
Desse modo, o(s) autor(es) autoriza(m), cede(m) e transfere(m) à Revista Interdisciplinar em Estudos de Linguagem (RIEL) o direito de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica do manuscrito submetido sem direito exigência de qualquer tipo de remuneração.