A leitura do texto Pretty Soldier Sailor Moon (1992–1997), de Naoko Takeuchi (1967) pelo olhar intercultural
Reflexões sobre as protagonistas femininas adjuntas ao movimento Girl Power
Palavras-chave:
Literatura, Manga, Sailor Moon, FeminismoResumo
Este artigo tem por objetivo apresentar uma análise das personagens femininas no texto Pretty Soldier Sailormoon (1992–1997), republicado com o título de Pretty Guardian Sailor Moon (2003–2004), de Naoko Takeuchi (1967), a partir dos pressupostos teóricos sobre consciência formal, informal e técnica proposta por Edward Hall (1959), em conjunto com os níveis de leitura propostos por Fredric Jameson (1992), para investigar as possíveis questões feministas, Girl Power — Terceira Onda feminista, no início da década de noventa — presentes no objeto de análise. Para isso, iremos respaldar nos estudos realizados por Eagleton (2006), Jameson (1999), Pellegrine (1996), Williams (1985), Said (1993), Maher (1996), Candau (2016), Dervin (2016), Hall (1959), Schodt (1996), Grigsby (2004), Heywood & Drake (1997), Siegel (1997) e Mota (2010). Para isso, organizamos este trabalho na seguinte ordem: considerações teóricas sobre literatura — alta cultura e indústria cultural; cultura e interculturalidade; apresentação da autora e contextualização do texto em análise; leitura política sobre o manga — reflexões sobre questões feministas, especificamente Girl Power; e conclusão. Com isso, desejamos demonstrar a relevância do uso da literatura, sendo considerada como cânone ou pertencente a indústria cultural, para reflexões sobre identidade e cultura de determinada faixa etária e em determinado momento político-social.
Referências
Carlip, Hillary. Introduction. Girl power. Ed. Hillary Carlip New York, NY: Warner Books. 1995.
DERVIN, Fred. Interculturality in Education: A Theoretical and Methodological Toolbox. Macmillan Publishers, London, 2016.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura : uma introdução. Trad. Waltensir Outra; [revisão da tradução João Azenha Jr ]; 6 ed. - São Paulo, Martins Fontes, 2006.
EVANS, Meredith A. and Bobel, Chris (2007) "I am a Contradiction: Feminism and Feminist Identity in the Third Wave," New England Journal of Public Policy: Vol. 22: Iss. 1, Article 17. Disponível em: http://scholarworks.umb.edu/nejpp/vol22/iss1/17. Acesso em: novembro de 2019.
GRIGSBY, Mary. The social production of gender as reflected in two Japanese culture industry products: Sailormoon and Crayon Shin-Chan. In: Themes and Issues in Asian Cartooning: Cute, Cheap, Mad and Sexy (1999): 183-210.
______________. Sailormoon: Manga(Comics) and Anime(Cartoon) Superheroine Meets Barbie: Global Entertainment Commodity Comes to the United States. In: Popular Culture. Volume 32, Issue 1, 2004, p. 59-80.
HALL, Edward, T.; The Major Triad. In: The Silent Language. Doubleday & Company, New York, 1959, p. 83-118.
JAMESON, Fredric. Reificação e utopia na cultura de massa. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo43artigoCM_1.2.pdf. Acesso em: 10 de outubro de 2019.
_________________. A interpretação: A literatura como ato socialmente simbólico. In: O Inconsciente Político: A narrativa como ato socialmente simbólico. São Paulo, SP: Editora Ática S.A., 1992.
MAHER, Terezinha de Jesus Machado. Ser professor sendo índio — questões de lingua(gem) e identidade. Campinas, SP, [s n], 1996.
MOTA, Fernanda. “Literatura e(m) Ensino De Língua Estrangeira”, Fólio – Revista de Letras, 2, 2010, p. 101-111.
NEWSOM, Victoria, A.; Young Females as super heroes: Super heroines in the animated Sailor Moon. San Francisco Vol. 5, Ed. 2, p. 57-81.
REYNOLDS, Richard. Super Heroes: A Modern Mythology. Jackson, MS: U P of Mississippi, 1992.
SAID, Edward, W.; Cultura e imperialismo. Companhia das Letras. São Paulo, 1993.
SCHODT, L; Frederik. Dreamland Japan: Writings on modern manga. Stone Bridge Press, Inc.; 2014 Jan 2.
WILLIAMS, Raymond. Keywords - A Vocabulary of Culture and Society. Croom Helm, 1976.
______________. Sailormoon: Manga(Comics) and Anime(Cartoon) Superheroine Meets Barbie: Global Entertainment Commodity Comes to the United States. In: Popular Culture. Volume 32, Issue 1, 2004, p. 59-80.
HALL, Edward, T.; The Major Triad. In: The Silent Language. Doubleday & Company, New York, 1959, p. 83-118.
JAMESON, Fredric. Reificação e utopia na cultura de massa. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo43artigoCM_1.2.pdf. Acesso em: 10 de outubro de 2019.
_________________. A interpretação: A literatura como ato socialmente simbólico. In: O Inconsciente Político: A narrativa como ato socialmente simbólico. São Paulo, SP: Editora Ática S.A., 1992.
MAHER, Terezinha de Jesus Machado. Ser professor sendo índio — questões de lingua(gem) e identidade. Campinas, SP, [s n], 1996.
NEWSOM, Victoria, A.; Young Females as super heroes: Super heroines in the animated Sailor Moon. San Francisco Vol. 5, Ed. 2, p. 57-81.
REYNOLDS, Richard. Super Heroes: A Modern Mythology. Jackson, MS: U P of Mississippi, 1992.
SAID, Edward, W.; Cultura e imperialismo. Companhia das Letras. São Paulo, 1993.
SCHODT, L; Frederik. Dreamland Japan: Writings on modern manga. Stone Bridge Press, Inc.; 2014 Jan 2.
WILLIAMS, Raymond. Keywords - A Vocabulary of Culture and Society. Croom Helm, 1976.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Sob a égide da Lei º 9.610/1998 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil, a Revista Interdisciplinar em Estudos de Linguagem (RIEL) ressalta a natureza de acesso livre da revista e exige que o(s) autor(es) que submetem manuscritos científicos a este periódico observe(m) princípios éticos e respeite(m) o direito de propriedade intelectual sobre a obra em tela.
Portanto, o(s) autor(es) declara(m)-se titular(es) da propriedade dos direitos autorais do manuscrito submetido e, por conseguinte, não infringe(m) direitos autorais, de imagem e outros direitos de propriedade de terceiros. Logo, assume(m) integral responsabilidade moral ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
Desse modo, o(s) autor(es) autoriza(m), cede(m) e transfere(m) à Revista Interdisciplinar em Estudos de Linguagem (RIEL) o direito de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica do manuscrito submetido sem direito exigência de qualquer tipo de remuneração.