A Concordância de Gênero e a Mudança Linguística na Baixada Cuiabana
Palavras-chave:
Concordância de Gênero, Variedade Cuiabana, Abordagem TranslinguísticaResumo
Neste artigo, descreveremos o percurso do gênero desde o latim até o português atual a partir da revisão de diversos trabalhos referentes a este tema. Além do ponto de vista da Linguística, também se torna interessante saber como a gramática tradicional aborda o gênero gramatical e quais são suas implicações para o estudo científico. Numa abordagem translinguística, consideramos importante explicar o funcionamento do gênero em outras línguas, para que possamos entender melhor a complexidade desse fenômeno, comparando com o português brasileiro e outras línguas a fim de encontrar semelhanças com a marcação de gênero em Cuiabá. Já que não temos trabalhos variacionistas de outras línguas, essas informações provêm de gramáticas e dicionários.
Referências
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica da língua portuguesa. 43 ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
BIERWISCH. De certos problemas de representações semânticas, 1959. In. LOBATO, Lúcia Maria Pinheiro. A semântica na Linguística Moderna: o léxico. Rio de Janeiro, F. Alves, 1977.
CÂMARA JÚNIOR, J. Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 8a ed. Petrópolis: Vozes, 1970.
CÂMARA JÚNIOR, J. Mattoso. Problemas de linguística descritiva. 19a Ed. Petrópolis: Vozes, 1971.
CAMARGO, Glória Paschoal. Michaelis Alemão: gramática prática. Buenos Aires, Argentina: Melhoramentos, 2002.
CUNHA, Celso; CYNTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3aed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
DETTONI, Rachel do Valle. A concordância de gênero na anáfora pronominal: variação e mudança linguística no dialeto da baixada cuiabana – Mato Grosso. 255f. Tese de Doutorado em Linguística. UFMG, Belo Horizonte, 2003.
DICIONÁRIO MULTILÍNGUE: português, inglês, francês, alemão, italiano, espanhol. Reader’s Digest Brasil Ltda, 1998.
FRANÇA, Milton Brito de. Inglês no vestibular. São Paulo: FTD, 1994.
HERMOSO, A. González; CUENOT, J. R; ALFARO, M. Sánchez. Gramática de español lengua extranjera. Edelsa Grupo didascalia, 2006.
ILARI, Rodolfo. Linguística Românica. 3a ed. São Paulo: Editora Ática, 2006.
KATS e FODOR. Estrutura de uma teoria semântica, 1963. In. LOBATO, Lúcia Maria Pinheiro. A semântica na Linguística Moderna: o léxico. Rio de Janeiro, F. Alves, 1977.
KEHDI, Valter. Morfemas do português. 6aed. São Paulo: Editora Ática, 2003.
LOBATO, Lúcia. A concordância nominal no português do Brasil à luz da Teoria de Princípios e Parâmetros e da Sociolinguística Variacionista. D.E.L.T.A., 10 – especial: 173- 212, 1994.
LUCCHESI, Dante; MACEDO, Alzira. A variação na concordância de gênero no português de contato do Alto Xingu. In. Papia – Revista de Crioulos de Base Ibérica, n.9: 20-36, 1997.
LUCCHESI, Dante. A variação na concordância de gênero em uma comunidade de fala afro-brasileira – Novos elementos sobre a formação do português popular do Brasil. 364f. Tese de Doutorado em Linguística. UFRJ, Rio de Janeiro, 2000.
MARTIN, John W. Gênero? In: Revista brasileira de linguística. Petrópolis: Vozes, n. 2, p.3- 8, 1975.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O Português Arcaico: fonologia, morfologia e sintaxe. São Paulo: Contexto, 2006.
PEREIRA, Maria Ângela Botelho. Gênero e Número em Português. Rio de Janeiro: PROED/UFRJ, 1987.
ROCHA LIMA. Gramática normativa da língua portuguesa. 17. ed. Rio de janeiro: J Olympio, 1974.
ROCHA, Luiz Carlos De Assis. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
RODRÍGUEZ, Alfredo Maceira. Estruturas básicas da língua basca. Universidade Católica de Brasília, UCB, internet, s/ano.
SCHERRE,Maria Marta Pereira.Paralelismolinguístico.RevistadeEstudosdaLinguagem. v.7, p.29 - 59, 1998.
SCHERRE, Maria Marta P. Variação da concordância nominal no português do Brasil: influência das variáveis posição, classe gramatical e marcas precedentes. In: GROβE, Sybille; ZIMMERMANN, Klaus (eds.). “Substandard” e mudança no português do Brasil. Frankfurt am Main, p. 153-188, 1998.
SCHERRE, Maria Marta Pereira; NARO, Anthony Julius; CARDOSO, Caroline Rodrigues. O papel do tipo de verbo na concordância verbal no português brasileiro. D.E.L.T.A., 23:esp., 2007 (283-317).
SEÑAS: diccionario para la enseñanza de la lengua española para brasileños. Universidad de Alcalá de Henares. Departamento de Filologia; tradução de Eduardo Brandão, Claudia Berliner, 2. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
TORREGO, Leonardo Gómez. Gramática didáctica del español. 8. Ed. Madri: Ediciones SM, 2002.
WEINREICH. U. Pesquisas em teoria semântica, 1972. In. LOBATO, Lúcia Maria Pinheiro. A semântica na Linguística Moderna: o léxico. Rio de Janeiro, F. Alves, 1977.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Revista Letra Magna
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Sob a égide da Lei º 9.610/1998 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil, a Revista Letra Magna (RLM) ressalta a natureza de acesso livre da revista e exige que o(s) autor(es) que submetem manuscritos científicos a este periódico observe(m) princípios éticos e respeite(m) o direito de propriedade intelectual sobre a obra em tela.
Portanto, o(s) autor(es) declara(m)-se titular(es) da propriedade dos direitos autorais do manuscrito submetido e, por conseguinte, não infringe(m) direitos autorais, de imagem e outros direitos de propriedade de terceiros. Logo, assume(m) integral responsabilidade moral ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
Desse modo, o(s) autor(es) autoriza(m), cede(m) e transfere(m) à Revista Letra Magna (RLM) o direito de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica do manuscrito submetido sem direito exigência de qualquer tipo de remuneração.