Educação popular como ferramenta para a revolução social

Autores

  • Vera Cristina dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
  • Rosycler Cristina Santos Simao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Resumo

O presente relato busca apresentar uma narrativa da experiência de uma educadora popular  sobre o período em que foi educadora social no Espaço de Convivência Alcântara Machado, entre os anos de 2014 e 2015. A Tenda Alcântara Machado – um serviço público e social de convivência e fortalecimento de vínculos destinado à população adulta em situação de rua - funcionou nos baixos do Viaduto Alcântara Machado entre os anos de 2012 e 2015 e tornou-se símbolo de resistência e luta por moradia, quando seus conviventes ocuparam o espaço, após a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) da Prefeitura Municipal de São Paulo anunciar seu fechamento em dezembro de 2015. Este relato é mostrar como a atuação dos educadores sociais no tempo em que funcionou o serviço foi crucial para a formação política e social da população que convivia no espaço. Utilizando a metodologia da Pedagogia do Oprimido, do educador Paulo Freire, e, conceitos de autogestão, autonomia, coletivo e horizontalidade, o trabalho desenvolvido pelos educadores sociais é um retrato de como a educação popular pode ser uma ferramenta eficiente para a revolução social.

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Publicado

14-03-2023

Edição

Seção

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS