Integralidade no ensino da saúde

Autores

  • Gabriel Netto Marquez de Siqueira Universidade Municipal de São Caetano do Sul
  • Rosamaria Rodrigues Garcia Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Resumo

Mesmo com avanços do ensino na saúde, ainda existe predomínio de currículos tradicionais e fragmentados, onde se valoriza a especialidade, no qual dificulta um olhar interdisciplinar no cuidado e atuação em equipe, mesmo com as Diretrizes Curriculares Nacionais preconizando uma formação integral. Objetivo: Observar qual a percepção dos discentes com relação aos conceitos de integralidade nas práticas curriculares em uma universidade municipal na área da saúde. Metodologia: estudo transversal, prospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa, com amostra não probabilística, selecionada por conveniência, em discentes matriculados no último ano dos cursos de Farmácia, Educação Física, Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia, Nutrição e Odontologia na Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Foi aplicado um questionário com questões objetivas, de forma remota, sobre conceitos de integralidade e interdisciplinaridade. E também, uma auto avaliação sobre competências desejáveis. Resultados: 133 discentes participaram da pesquisa, sendo 97 mulheres e 36 homens. Em análise às respostas, verificou-se que 71,4% dos discentes tiveram contato com práticas interdisciplinares. Na auto avaliação, foram verificadas questões que devem ser analisadas com mais cautela, pois alguns entrevistados não se sentem preparados para trabalhar em equipe. Considerações Finais: os achados apontam a necessidade da revisão da prática do ensino na área da saúde, especialmente na atuação interdisciplinar, pois verificou-se que os discentes  não se sentem preparados para trabalhar em equipe, sendo uma questão importante no tratamento integral ao paciente.

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Publicado

04-09-2023

Edição

Seção

ARTIGOS