Letramento e (In)funcionalidade
(Des)Interesse e a Necessidade do Produzir no Sistema Escolar
Palavras-chave:
professor-estagiário, letramento, prática, teoriaResumo
O presente ensaio reúne uma série de reflexões acerca de nossa experiência inicial em sala de aula, reverberando argumentos entornados pelas referências teóricas com as quais tivemos contato durante todo o curso de licenciatura, assim, resgatando-as memorialística e pessoalizadamente, sobretudo as discussões sobre identidade e (in)funcionalidade discutidas por Ponzio (2010) e Cerutti-Rizzatti e Irigoite (2015). Desse modo, encontram-se, neste que nos medeia enquanto autores, uma série de fruições advindas das impressões apreendidas no estágio de docência, clareadas à intenção de complementar às problemáticas do ensino e aprendizagem baseando-se em nossa recém-nascida bagagem docente e, simultaneamente, deslocando o enfoque às mudanças de hábito atestadas no contato com os alunos, às ligeiras inovações tecnológicas e seus impactos sobre o cotidiano escolar. Premidos por essas percepções, é nosso intuito, aqui, responder à seguinte questão: Como agir em situações protagonizadas pelo desinteresse e quais as possíveis causas que levam a essa postura em ação docente que busca a integração discente em prática de uso da linguagem? Sendo assim, muito do conteúdo abarcado ao longo de nossas reflexões destaca hábitos corriqueiros, porém prejudiciais ao ensino e à aprendizagem, em paralelo, ecoando vontades teóricas fundamentadas à luz de uma predisposição à formação crítica por meio do infuncional, logicamente, investigando possíveis causas às dificuldades vivenciadas por nós, designados ao impreciso encargo de ser professores — ou melhor, como denominamos neste ensaio: de professor-estagiário.
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