Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres

Uma Abordagem Decolonial

Autores

  • Diego Santos Bonaldi Bolsista Prosuc/Capes, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil
  • Cristina Löff Knapp Docente, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil
  • Júlia Blenda Pombeiro Bonella La Salle Carmo, Caxias do Sul, RS, Brasil

Palavras-chave:

aprendizagem, gênero, atos performáticos, feminismo decolonial

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar a representação de gênero na personagem Loreley, da obra Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (1969), de Clarice Lispector, tendo em vista que a construção de gênero trata-se de um ato performático apoiado em sanções sociais impostas pelo patriarcado e pela modernidade colonial. O romance em questão, de cunho existencialista, narra a construção da relação amorosa de Loreley, uma professora de ensino primário, e Ulisses, docente universitário do curso de filosofia. Ao longo da obra, o gênero é construído por atos performáticos, reproduzindo a noção de gênero imposta pela modernidade colonial. Os conceitos discutidos em nossa pesquisa tem como aporte teórico os textos “Atos performáticos e a formação dos gêneros: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista”, de Judith Butler, e “Rumo a um feminismo decolonial”, de María Lugones — ambos presentes na obra Pensamento feminista: conceitos fundamentais (2019), organizada por Heloisa Buarque de Hollanda.

Biografia do Autor

Diego Santos Bonaldi, Bolsista Prosuc/Capes, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil

Graduação em Letras, Universidade de Caxias do Sul

Cristina Löff Knapp, Docente, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil

Doutorado em Literatura Comparada, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Júlia Blenda Pombeiro Bonella, La Salle Carmo, Caxias do Sul, RS, Brasil

(c) Graduação em Medicina, Universidade de Caxias do Sul

Referências

Butler, J. (2019). Atos performáticos e a formação dos gêneros: Um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Em H. B. Hollanda (Org.). Pensamento feminista: Conceitos fundamentais, (pp. 356-377). Bazar do Tempo.

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Civilização Brasileira.

Duarte, C. L. (2011). Mulher e escritura: Produção letrada e emancipação feminina no Brasil. Pontos de Interrogação, 1, 76-86.

Hooks, B. (2019). Teoria feminista: Da margem ao centro. Perspectiva.

Lispector, C. (1982). Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Nova Fronteira.

Lugones, M. (2019). Rumo a um feminismo decolonial. Em H. B. Hollanda (Org.). Pensamento feminista: Conceitos fundamentais, (pp. 356-377). Bazar do Tempo.

Showalter, E. (1994). A crítica feminista no território selvagem. Em H. B. Hollanda (Org.). Tendências e impasses: O feminismo como crítica da cultura, (pp. 23-57). Rocco.

Downloads

Publicado

31-03-2023

Como Citar

Bonaldi, D. S., Knapp, C. L., & Bonella, J. B. P. (2023). Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres: Uma Abordagem Decolonial. Revista Letra Magna, 19(33). Recuperado de https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/magna/article/view/2209