Poéticas Decoloniais no Currículo em Ação
Escrevivências na Docência
Palavras-chave:
currículo em ação, práxis docente, relato de experiência, decolonialidadeResumo
O presente estudo tem como ponto de partida a experiência dos autores com o grupo de leitura Poéticas Decoloniais e a contribuição por este possibilitada para a formação docente. Tem como foco central a compreensão dos aspectos contributivos para (des)ler o cotidiano e (des)ver o mundo pautados pela colonialidade-modernidade, cosmovisão que tem silenciado e oprimido culturas, povos, grupos, filosofias, saberes e currículos, ou seja, outras condições de existência. Para seguir essa pista de pesquisa, adotamos como perspectiva metodológica a observação participante, articulada com a escrevivência. Diante desse arcabouço teórico-metodológico a reflexividade possibilitada pelas vivências com o corpus de leituras e os encontros híbridos (presenciais e remotos) no grupo Poéticas Decoloniais, permitiu ampliar horizontes e conhecer mais de perto epistemologias que se insurgem para questionar a perspectiva colonizadora como sistema hegemônico de dominação, epistemologias estas que buscam nos integrar em outras cosmovisões de sociabilidade, nas quais aparecem a ancestralidade, a ecologia, o pensamento afro diaspórico e a sabedoria dos povos originários
Referências
Adichie, C. N. (2011). Hibisco roxo, (J. Romeu, Trad.). Companhia das Letras.
Barreto, L. (2017). Triste fim de Policarpo Quaresma, (2 ed.). Edições Câmara.
Borges, L. P. C., Ferreira, Y. S., & Fontoura, H. A. (2012). A circularidade de saberes na formação docente: Para quem e por que pesquisamos? Revista Teias, 14, 211-221.
Viana Júnior, F. & Pai Mesquita de Ogum. (2019, outubro 12). Corpo Catimbó, (B. Abras, & C. Costa, Direção dramatúrgica. L. Matos, Prod.). Youtube
Dussel, E. (1993). 1492, o encobrimento do outro: A origem do mito da modernidade. Vozes.
Evaristo, C. (2020). A escrevivência e seus subtextos. Em C. L. Duarte, & I. R. Nunes (Orgs.). Escrevivência - a escrita de nós: Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo, (1 ed., pp. 26-47.) Mina Comunicação e Arte.
Evaristo, C. (2021). Olhos d’água, (1 ed., 15ª reimp.). Pallas; Biblioteca Nacional.
Freire, P. (2014). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa, (46 ed.). Paz e Terra.
Freire, P. (1997). Professora sim, tia não: Cartas a quem ousa ensinar. Olho d'Água.
Galeano, E. (2010). As veias abertas da América Latina. L&PM.
Galeano, E. (2002). O livro dos abraços, (9 ed., E. Nepomuceno, Trad.). L&PM.
Jacomel, M. C. W. (2008). Relações de poder e a literatura brasileira. Revista Grifos, 25, 109-121.
Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. Companhia das Letras.
Lander, E. (org.). (2005). A colonialidade do saber eurocentrismo e ciências sociais: Perspectivas latino-americanas. CLACSO.
Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Em E. Edgardo (Org). A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais, (pp. 117-142. CLACSO.
Reis, R. (1992). Cânon. Em J. L. Jobim (Org.). Palavras de crítica: Tendências e conceitos no estudo da literatura, (pp. 65-92). Imago.
Santos, N. P. (Direção). (1955). Rio 40 graus. Columbia Pictures do Brasil. Youtube
Sacristán, J. G. (2000). O currículo: Uma reflexão sobre a prática, (3 ed., E. F. Rosa, Trad.). ArtMed.
Vianna, H. M. (2007). Pesquisa em educação: Observação. Liber Livro.
Vieira Junior, I. (2019). Torto arado. Todavia.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Letra Magna
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Sob a égide da Lei º 9.610/1998 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil, a Revista Letra Magna (RLM) ressalta a natureza de acesso livre da revista e exige que o(s) autor(es) que submetem manuscritos científicos a este periódico observe(m) princípios éticos e respeite(m) o direito de propriedade intelectual sobre a obra em tela.
Portanto, o(s) autor(es) declara(m)-se titular(es) da propriedade dos direitos autorais do manuscrito submetido e, por conseguinte, não infringe(m) direitos autorais, de imagem e outros direitos de propriedade de terceiros. Logo, assume(m) integral responsabilidade moral ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
Desse modo, o(s) autor(es) autoriza(m), cede(m) e transfere(m) à Revista Letra Magna (RLM) o direito de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica do manuscrito submetido sem direito exigência de qualquer tipo de remuneração.