Por um Exercício de Aprendizagem Colaborativa entre Pares
Da Potência Dialógica às Reflexões Produtivas no Contexto das Aulas na Pós-Graduação
DOI:
https://doi.org/10.47734/lm.v18i30.2151Palavras-chave:
PCCol, colaboração crítica, didáticaResumo
Este trabalho traz reflexões e análises sobre a Pesquisa de Crítica de Colaboração, PCCol e as nuances que a permeiam partindo de um relato de experiência ocorrida em uma disciplina homônima ofertada no programa de Pós-graduação em Educação e Saúde na Infância e Adolescência da Unifesp. Como recorte de dados, empregamos fragmentos de interações entre discentes em atividades propostas com questões abertas e apresentação de banners com reflexões à luz de alguns pressupostos da Teoria-Histórico Cultural. Os recortes apresentados bem como a organização didática da disciplina nos permitem evidenciar o potencial da PCCol não somente como possibilidade metodológica como também base para uma organização didática pautada na dialogia e na colaboração como formas de construção coletiva de conhecimentos.
Towards a Collaborative Peer Learning Exercise: From Dialogic Power to Productive Reflections in the Context of Graduate Classes
Abstract
This paper brings reflections and analysis on Critical Collaborative Research, CCR and the nuances that permeate it from an experience report occurred in a homonymous course offered in the postgraduate program of Education and Health in Childhood and Adolescence of Unifesp. As data cutout, we used fragments of interactions between students in activities organized with open questions and presentation of banners with reflections in the light of some assumptions of the Cultural-Historical Theory. The presented data as well as the didactic organization of the course allow us to highlight the potential of CCR not only as a methodological possibility but also as a structure for a didactic organization based on dialogue and collaboration as forms of collective construction of knowledge.
Keywords: PCCol, critical collaboration, didactics
Referências
Fullan, M. G. (1993). Why teachers must become change agents. Educational Leadership, 50(12).
Gutiérrez, K. D. et al. (1999). Building a culture of collaboration through hybrid language practices. Theory into Practice, 38(2), 87-93. doi 10.1080/00405849909543837
Jones, P. E., & Magalhães, M. C. C. (2020). Marx, Vygotsky e Freire: Discussões metodológicas sobre o papel da linguagem na transformação social. DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, 36.
Leontiev, A. N. (1978). Atividade, consciência e personalidade. Ciencias del Hombre.
Machado, A., & Bianchetti, L. (2011). (Des)fetichização do produtivismo acadêmico: Desafios para o trabalhador-pesquisador. Revista de Administração de Empresas, 5(3), 244-54.
Magalhães, M. C. C., & Fidalgo, S. S. (2010). Critical collaborative research: Focus on the meaning of collaboration and on mediational tools. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 10(3), 773-97.
Magalhães, M. C. C., Liberali, F. C., & Lessa, A. (2006). A formação crítica: Bases teórico-metodológicas. In S. S. Fidalgo & F. C. Liberali (Orgs.), Ação cidadã: Por uma formação crítico inclusiva. Unier.
Oliveira, A. P. D. F. (2011). A colaboração crítica na compreensão e transformação do ensino-aprendizagem de inglês: Atividade de formação de professor, (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Rosa, A. (2008). “Nós e os índices”: Um outro olhar sobre a pressão institucional por publicação. Revista de Administração de Empresas, 48(4), 108-14.
Silva, A. O. (2010). Reflexões sobre a ideologia produtivista a partir da leitura de “Trabalho intensificado nas federais: pós-graduação e produtivismo acadêmico”. Revista Espaço Acadêmico, 10(109), 139-47.
Vygotsky, L. S. (1998 [1930]). A formação social da mente. Editora Martins Fontes.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Letra Magna
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Sob a égide da Lei º 9.610/1998 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil, a Revista Letra Magna (RLM) ressalta a natureza de acesso livre da revista e exige que o(s) autor(es) que submetem manuscritos científicos a este periódico observe(m) princípios éticos e respeite(m) o direito de propriedade intelectual sobre a obra em tela.
Portanto, o(s) autor(es) declara(m)-se titular(es) da propriedade dos direitos autorais do manuscrito submetido e, por conseguinte, não infringe(m) direitos autorais, de imagem e outros direitos de propriedade de terceiros. Logo, assume(m) integral responsabilidade moral ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
Desse modo, o(s) autor(es) autoriza(m), cede(m) e transfere(m) à Revista Letra Magna (RLM) o direito de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica do manuscrito submetido sem direito exigência de qualquer tipo de remuneração.