Input e output na perspectiva dos sistemas complexos dinâmicos adaptativos
DOI:
https://doi.org/10.47734/lm.v18i29.2059Palavras-chave:
Ensino de línguas, Teorias de aquisição, ComplexidadeResumo
Este ensaio pretende discorrer sobre algumas questões concernentes às teorias, hipóteses e modelos de aquisição de Língua estrangeira. Ao longo de décadas, diversos estudiosos tem tentado explicar como se aprende e como se ensina uma Língua Estrangeira. Uma revisão de literatura na área da Linguística Aplicada que trata do processo de ensino e aprendizagem de uma Língua Estrangeira. Mesmo após a virada social, um número considerável de pesquisadores têm assumido uma perspectiva reducionista que não levam em conta o contexto sociohistórico e político no qual o aprendiz está inserido. Ademais não consideram esse contexto como sendo um fator que pode, sobremaneira, impactar o processo de uma Língua Estrangeira. Nesse sentido, discorro sobre as hipóteses do insumo linguístico compreensível e produção linguística compreensível/output que vistos sob a luz da Teoria dos Sistemas Complexos Dinâmicos Adaptativos evidenciam que input e output não são dois lados da mesma moeda. Mas, são partes de um mesmo fenômeno, ou seja, são subsistemas de um sistema maior.
Referências
Bygate, M. (2001). Effects of task repetition on the structure and control of oral Language. In M. Bygate, P. Skehan, & M. Swain (Eds.), Researching pedagogic tasks second language learning, teaching and testing (pp. 23-48). Pearson Education.
Doughty, C., & Williams, J. (1998). Pedagogical choices in focus on form. Focus on form in classroom second language acquisition, 3, 197-262.
Ellis, R., & He, X. (1999). The roles of modified input and output in the incidental acquisition of word meanings. Studies in second language acquisition, 21(2), 285-301.
Hall, J. K., & Verplaetse, L. S. (2000). Second and foreign language learning through classroom interaction. Routledge.
Izumi, S., & Bigelow, M. (2000). Does output promote noticing and second language acquisition?. Tesol Quarterly, 34(2), 239-278.
Krashen, S. (1982). Principles and practice in second language acquisition. Oxford.
Krashen, S. (1998). Comprehensible output?. System, 26(2), 175-182.
Krashen, S. (2003). Explorations in language acquisition and use. Heinemann
Krashen, S. D., Terrell, T. D., Ehrman, M. E., & Herzog, M. (1984). A theoretical basis for teaching the receptive skills. Foreign Language Annals, 17(4), 261-275.
Larsen-Freeman, D., & Cameron, L. (2008). Complex systems and applied linguistics. Oxford University Press.
Loughrin-Sacco, S.J. (1990). On apples and oranges: The effects of integrating beginners and false beginners in elementary French classes. AAUSC.
Pica, T., Holliday, L., Lewis, N., & Morgenthaler, L. (1989). Comprehensible output as an outcome of linguistic demands on the learner. Studies in second language acquisition, 11(1), 63-90.
Price, M. L. (1991). The subjective Experience of foreign language anxiety: Interviews with highly anxious students. In E. K. Horwitz, & D. J. Young (Eds.), Language anxiety: From theory research to classroom implications (101-108). Prentice-Hall.
Smith, F. (1983). Comprehension and learning. Holt, Rinehart & Winston, Inc.
Swain, M. (1985). Language issues and education policies: Exploring Canada’s multilingual resources. Janus Book.
Trinta, R. R. (2009). A Zona de Desenvolvimento Proximal em contextos de ensino-aprendizagem de língua estrangeira: definição, diferentes interpretações, perspectivas de estudo. Revista Intercâmbio, 20, 150-173.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Letra Magna
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Sob a égide da Lei º 9.610/1998 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil, a Revista Letra Magna (RLM) ressalta a natureza de acesso livre da revista e exige que o(s) autor(es) que submetem manuscritos científicos a este periódico observe(m) princípios éticos e respeite(m) o direito de propriedade intelectual sobre a obra em tela.
Portanto, o(s) autor(es) declara(m)-se titular(es) da propriedade dos direitos autorais do manuscrito submetido e, por conseguinte, não infringe(m) direitos autorais, de imagem e outros direitos de propriedade de terceiros. Logo, assume(m) integral responsabilidade moral ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
Desse modo, o(s) autor(es) autoriza(m), cede(m) e transfere(m) à Revista Letra Magna (RLM) o direito de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica do manuscrito submetido sem direito exigência de qualquer tipo de remuneração.