https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/issue/feed Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) 2024-03-22T11:03:11-03:00 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) recet@ifsp.edu.br Open Journal Systems <p>A<strong> Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT), Qualis CAPES B3 (2017-2020)</strong> - ISSN 2675-9098 - é uma publicação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, câmpus Presidente Epitácio (IFSP/PEP) cujo objetivo é contribuir para as discussões referentes aos estudos da área de Ensino, tornando-se meio de intercâmbio e divulgação de pesquisas e estudos de pesquisadores e pesquisadoras vinculados a instituições brasileiras ou estrangeiras. Nessa perspectiva, a RECeT aceita artigos inéditos de estudos e pesquisas sobre temas e problemas de natureza acadêmica ou profissional, sob múltiplas abordagens metodológicas – empíricas ou de campo, ensaios teóricos ou estudos histórico-filosóficos - relacionados ao Ensino, em seus diversos níveis, à formação de professores, às práticas docentes na escola, na universidade e em outras atividades sociais.</p> <p>A RECeT também organiza números temáticos compostos por artigos encomendados e por artigos de demanda regular. São igualmente aceitos relatos de experiência, entrevistas, e resenhas de livros e/ou dissertações e teses.</p> <p>Portanto, é com prazer que convidamos todos e todas a submeterem suas contribuições para a RECeT.</p> https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2547 EDITORIAL “Modos de pensar e fazer Educação Matemática” 2024-03-22T11:03:11-03:00 Thaís de Sá Gomes Novaes thaisgomes@uenp.edu.br Kevin Rafael Rodrigues de Oliveira kelvin.rodrigues@unesp.br 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2541 EDITORIAL 2024-03-19T15:39:25-03:00 Anita Luisa Fregonesi de Moraes anita.luisa@ifsp.edu.br Fernanda Neves Iadocicco fernanda.neves@ifsp.edu.br Rolíén José Vieira Cirilo rolien.cirilo@ifsp.edu.br 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2451 A IMPORTÂNCIA DO ERRO PARA A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA SEGUNDO O MÉTODO INTUITIVO E A TEORIA DA PEDAGOGIA DA EXISTÊNCIA DE SUCHODOLSKI 2023-11-02T12:47:00-03:00 Alexandre Lauriano Copelli ale_copelli@hotmail.com <p>Com o tema do erro no processo de aprendizagem, esse estudo procura responder à seguinte questão: a teoria da pedagogia da existência de Suchodolski pode ser usada para atualizar e expandir conceitualmente as noções históricas do método intuitivo de ensino e justificar a necessidade do erro no processo de aprendizagem? Um estudo que se justifica pela necessidade de ampliar o conhecimento de educadores e pesquisadores da Educação Matemática sobre os processos de ensino intuitivo, prático e significativo para os alunos, atualizado o conhecimento sobre uma rica metodologia de ensino que é muitas vezes esquecida ou deixada de lado. Assim, esse estudo busca, como objetivo geral, compreender como o método intuitivo de ensino se relaciona com a proposição de uma pedagogia da existência e qual o papel do erro nesse contexto. Para tanto, utiliza-se a metodologia de revisão bibliográfica, a partir de livros de autores de renome da História da Educação, bem como artigos científicos sobre as questões levantadas. Ao final, concluiu-se que desde Pestalozzi, com sua proposta de um ensino intuitivo e baseado nas lições de coisas, a educação vem procurando tornar-se cada vez mais prática, significativa e centrada no aluno e em sua individualidade. Teorias essas que vêm sendo ampliadas e aprofundadas por autores como Dewey, Vygotsky, Piaget e Suchodolski, os quais, apesar das diferenças de abordagens e perspectivas, concordam com a necessidade de acatar o erro como parte do processo de construção do conhecimento.</p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2452 UMA REFLEXÃO SOBRE AS INTERAÇÕES ENTRE PROFESSOR E ESTUDANTES DURANTE UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA NUMA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL 2023-11-02T12:48:06-03:00 Francimar Gomes de Oliveira Júnior fgoliveirajunior@gmail.com Claudia Carreira da Rosa claudia.rosa@ufms.br Debora Coelho de Souza debora.c.souza@ufms.br <p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho tem como objetivo relatar as diferentes influências que o professor tem em seus alunos, no que diz respeito aos encaminhamentos de atividades de Modelagem Matemática advindas de suas interações/orientações durante todo o processo de resolução. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa de cunho interpretativo, desenvolvendo e analisando os encaminhamentos dados por um professor em uma atividade de Modelagem com estudantes do 2° e 3° anos do Novo Ensino Médio em uma escola pública de Tempo Integral no&nbsp; Distrito Federal. Em nossas análises, percebemos que as orientações do professor podem influenciar nos encaminhamentos dados pelos estudantes tanto de forma positiva quanto de forma negativa.</span></p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2463 O JOGO COMO POSSIBILIDADE DIDÁTICA NO ENSINO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NA INFÂNCIA 2023-11-06T18:55:39-03:00 Edilson de Araújo dos Santos edilson.araujo@usp.br Maiara Pereira Assumpção maiaraassumpcao@hotmail.com Luciana Figueiredo Lacanallo-Arrais lflacanallo@uem.br Caroline Verza de Carvalho França caroline_frannca@hotmail.com <p>O objetivo deste texto é expor o movimento da organização e realização de uma situação desencadeadora de aprendizagem pelos participantes da Oficina Pedagógica de Matemática (OPM) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a fim de revelar as potencialidades do jogo na materialização dos princípios da Teoria Histórico-Cultural e da Atividade Orientadora de Ensino. Para tanto, partindo de uma pesquisa participante, trabalhamos com o jogo das esponjas, no ensino dos conceitos de capacidade e volume. Os conteúdos e estratégias foram pensados previamente pelo grupo de professores, e em seguida, desenvolvidos com uma turma de 3º ano do ensino fundamental. A partir dos pressupostos teóricos adotados, constatamos pelo relato apresentado, que o jogo pode ser mais um instrumento pedagógico na apropriação de conteúdos escolares, superando ações de ensino reduzidas e limitadas ao pensamento empírico. Assim, destacamos a necessidade de um ensino e de um processo formativo pautado em ações mais refletidas para que não se tornem sem sentido e significado a alunos e professores.</p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2467 REFLEXÕES DE FUTUROS PROFESSORES ACERCA DA LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM MATEMÁTICA 2023-11-30T13:30:11-03:00 Fernanda Salgueiro de Carvalho fernandasalgueiro172@gmail.com Gabriella Custódio da Silva gabi.cust@hotmail.com Kelvin Rafael Rodrigues de Oliveira kelvin.rodrigues@unesp.br <p>Este artigo tem por objetivo apresentar reflexões acerca da importância da linguagem matemática na aprendizagem de conceitos matemáticos pensada, sobretudo, na perspectiva de futuros professores de Matemática. Trata-se de um estudo realizado a partir das contribuições da disciplina Fundamentos da Educação e Aspectos Histórico-Filosóficos da Matemática no contexto da Educação4. De natureza qualitativa, por meio de revisão narrativa, apresenta reflexões sobre a linguagem e comunicação para o ensino de Matemática. O trabalho está organizado em três partes, quais sejam: i) Linguagem, Comunicação e Linguagem matemática, ii) Relação entre pensamento lógico, abstração e compreensão da linguagem matemática, (iii) Os desafios à compreensão da linguagem matemática. Para o referencial teórico, partimos de discussões oportunizadas por autores como Gómez-Granell (2003), Blinkstein (2001), Lorensatti (2009), Zuin e Reyes (2010), Belo e Brandalise (2011), Melo et al. (2021), que publicaram pesquisas relevantes sobre a linguagem, linguagem matemática e processos de abstração em Matemática. Com isso, apresentamos reflexões que, dialogadas com outros autores que se debruçam sobre a temática, nos permitem uma compreensão dos elementos que propomos discutir. Ademais, por se tratar de uma revisão de literatura do tipo narrativa, discutimos, de forma crítica, os elementos que propomos investigar. O estudo indica a necessidade de uma maior valorização dos aspectos relacionados à linguagem matemática nos cursos de formação de professores, de modo que reflita em práticas efetivas no ensino de Matemática na Educação Básica, bem como a necessidade da superação de uma visão hegemônica das matemáticas produzidas na escola e na Universidade.</p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2468 PRÁTICA DOCENTE E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 2023-11-10T11:34:16-03:00 Gabriel de Oliveira Portes gabrielpportes@gmail.com Ana Livia Salomoni Yakabe ana.salomoni@unesp.br Carolina Aparecida Manfrin carolina.manfrin@unesp.br Kelvin Rafael Rodrigues de Oliveira kelvin.rodrigues@unesp.br <p>No presente artigo, abordaremos reflexões relacionadas às práticas dos professores de Matemática no que se refere aos instrumentos e métodos de avaliação por eles utilizados. De natureza qualitativa, por meio de revisão bibliográfica, e utilizando-nos das contribuições da disciplina Fundamentos da Educação e Aspectos Histórico-Filosóficos da Matemática no contexto da Educação, objetiva-se problematizar a relação professor-aluno em sala de aula analisando, de forma crítica, situações que acarretam defasagens dos estudantes em relação à aprendizagem matemática. Apresentaremos elementos referentes às práticas docentes na perspectiva construtivista freiriana, destacando a possibilidade da inserção de reflexões críticas sobre sociedade e historicidade dos conceitos matemáticos na construção do conhecimento intrínsecos a estes. Traremos algumas reflexões acerca de elementos que possam potencializar os instrumentos avaliativos utilizados por professores de Matemática, explorando a Investigação Matemática como possível método relevante para avaliação. Por fim, o estudo indica que os professores de Matemática têm o potencial de desempenhar um ensino com significado, baseando-se na valorização da experiência dos alunos e indo além do ensino tradicional sem reflexão e remoto de qualquer contextualização com a realidade em que o aluno se encontra. Sobre esse aspecto, apontamos a necessidade de os cursos de formação inicial de professores de Matemática promoverem ações que permitam aos futuros professores a compreensão de aspectos que envolvam a prática docente e a relação professor-aluno no que concerne às práticas avaliativas.</p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2469 LINGUAGEM MATEMÁTICA 2023-11-02T12:30:50-03:00 Thais de Sá Gomes Novaes thaisdesa@bs2.com.br Jaqueline Morara Lavisio thaisdesa@bs2.com.br Patrícia Laís Martins Bueno thaisdesa@bs2.com.br <p>O presente artigo objetivou compreender, a partir da Teoria Histórico-cultural, a organização do ensino da linguagem matemática nos anos iniciais de escolarização. Preocupou-se, portanto, em compreender os aspectos relevantes para a organização do ensino da linguagem matemática nos primeiros anos de escolarização e exemplificar uma situação desencadeadora de aprendizagem a partir de base teórico-metodológica da Atividade Orientadora de Ensino (AOE). Para tanto, recorreu-se as obras de Vigotski e colaboradores e, também, de pesquisadores brasileiros que investigam a organização do ensino da matemática a partir deste aporte teórico. Considera-se que a matemática deve ser considerada como uma linguagem, isto é, como parte da cultura, construída historicamente pelos homens e não apenas como uma disciplina difícil de ser ensinada e compreendida. Nesse sentido, conclui-se que a Atividade Orientadora de Ensino (AOE) é a materialização de um modo geral de organização do ensino com vistas a apropriação dos conteúdos por parte dos alunos, uma vez que, a partir da interação dos sujeitos na resolução de situações-problema, objetiva a apropriação do conteúdo teórico e sistematizado.</p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2470 DO LEGADO DOS PCN’S À ERA BNCC 2023-11-06T07:17:27-03:00 Gerson dos Santos Farias gerson.farias@uesb.edu.br Andressa Florcena Gama da Costa andressa.fg.costa@ufms.br Eugenia Brunilda Opazo Uribe eugenia.uribe@ufms.br <p>Desde a década de 1990, o cenário educacional brasileiro testemunhou diversas reformas curriculares com o propósito de aprimorar o ensino e aprendizado da Matemática. Estas reformas englobam a reestruturação de conteúdos e a introdução de novas metodologias, isso têm influenciado de maneira significativa a maneira como os estudantes compreendem e se apropriam de conceitos aritméticos, algébricos e geométricos. Entretanto, há uma lacuna na literatura acadêmica quanto à investigação longitudinal da trajetória e impacto destas reformas na evolução do pensamento matemático dos alunos. O presente artigo traz a lume um projeto de pesquisa em elaboração, colaborativamente conduzido por pesquisadores de duas distintas instituições e regiões do país, cujo objetivo é investigar os desdobramentos e repercussões das mudanças curriculares na construção e no desenvolvimento do pensamento matemático. Utilizando-se de uma metodologia de revisão documental e bibliográfica, exploramos a trajetória e os impactos dessas reformas na estruturação e no progresso do pensamento matemático dos estudantes. Como resultados espera-se apresentar reflexões sobre os avanços e desafios das reformas curriculares, além de promover recomendações para futuras pesquisas e intervenções pedagógicas.</p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2473 (IM)POSSIBILIDADES DA BNC-FORMAÇÃO DIANTE DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES 2023-12-06T10:19:38-03:00 Tatiane da Silva Alves tatianealves091320@gmail.com Adriana Fátima de Souza Miola adrianamiola@ufgd.edu.br <p style="font-weight: 400;">Este artigo analisa as habilidades específicas em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) na formação inicial de professores, com base na Resolução CNE/CP Nº 2- 2019, e seus impactos na formação docente. Utilizamos o modelo TPACK como referencial teórico, que integra adequadamente a tecnologia na educação por meio de três componentes: conteúdo, pedagogia e tecnologia, e a interação entre eles. A abordagem qualitativa por meio da Análise de Conteúdo fortalece o uso pedagógico das diversas tecnologias no processo formativo do professor, a fim de que ele possa desempenhar um papel fundamental na formação de cidadãos críticos e reflexivos, com competência e ética, aliando criatividade e reflexão. O estudo contribui para o debate do currículo na formação inicial de professores, preparando-os de forma crítica para contribuir com o processo de ensino e aprendizagem.</p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2487 UMA ANÁLISE DE RESOLUÇÕES ELABORADAS POR INGRESSANTES NO ENSINO MÉDIO DE UMA QUESTÃO SOBRE O TEOREMA DE PITÁGORAS 2023-12-11T19:58:33-03:00 Andressa Ribeiro Queiroz queiroz.andressa@aluno.ifsp.edu.br William Vieira wvieira@ifsp.edu.br Roberto Seidi Imafuku roberto.imafuku@ifsp.edu.br Emanuel Fabiano Menezes Pereira emanoel.pereira@ifsp.edu.br <p>Neste artigo, analisam-se as resoluções de uma questão sobre o Teorema de Pitágoras, elaboradas por ingressantes no primeiro ano do Ensino Médio de uma instituição pública do estado de São Paulo, com o objetivo de identificar as principais dificuldades e defasagens matemáticas dos participantes sobre o Teorema de Pitágoras. A questão foi aplicada para 75 estudantes no início do ano letivo de 2022. Adotou-se como referencial teórico para as análises das soluções a interação de aspectos algorítmicos, intuitivos e formais. As análises indicaram que apenas uma pequena parcela dos estudantes acertou a questão, revelando dificuldades no uso do teorema para a maioria dos participantes.</p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2416 APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS 2023-11-06T16:36:19-03:00 Matheus Prado Cardoso engmpcardoso@gmail.com Leandro Marochio Fernandes leandro.mfernandes@ifes.edu.br Edmundo Rodrigues Junior edmundor@ifes.edu.br <p align="justify"><span style="color: #000000;">O ensino de engenharia ainda ocorre através de uma aprendizagem tradicional sendo necessário debater alternativas que visam melhorar e mudar a prática de ensino utilizada pela maioria dos cursos de engenharia. As metodologias ativas de ensino se apresentam como uma possibilidade a ser implantada na sala de aula, de modo a reduzir o ensino convencional e ampliar a participação dos alunos para que os mesmos desenvolvam seus raciocínios críticos e habilidades para resolver problemas reais. Apresentamos uma proposta de intervenção pedagógica para o ensino de mecânica dos fluidos utilizando um ciclo de aprendizagem baseada em problemas que culmina na construção de elevadores hidráulicos. A proposta é dividida em três momentos. No primeiro, apresentamos o cenário do problema e ocorre a identificação dos fatos, geração de hipóteses e identificação das deficiências ou dificuldades para resolver o problema. No segundo momento ocorre a busca de novas informações e a definição das estratégias para resolver o problema. Já no terceiro momento ocorre a aplicação dos novos conhecimentos, a discussão e avaliação e, a conclusão. Espera-se que a sala de aula se transforme em um ambiente rico para o debate de conceitos fundamentais da mecânica dos fluidos como, por exemplo, </span><span style="color: #000000;">campo de velocidade, tensão, pressão, viscosidade e Princípio de Pascal. Desejamos também que </span><span style="color: #000000;">o aluno desenvolva habilidades para interpretar e resolver problemas, trabalhar em grupo, aprender a elaborar perguntas e a ouvir as considerações dos colegas, desenvolvendo competências essenciais para o ambiente de trabalho</span><span style="color: #000000;">.</span></p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2424 ENSINO DE ASTRONOMIA PARA PROFESSORES PEDAGOGOS 2023-11-02T12:37:34-03:00 Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dos Santos douglaspesquisador@gmail.com <p>Trabalhos recentes acerca do ensino de Astronomia, considerando o contexto brasileiro, têm apontado problemas que impossibilitam sua aprendizagem por parte dos alunos. Dentre aqueles destaca-se, sobremaneira, a área da formação de professores e suas reais dificuldades em desenvolver o ensino da Astronomia para crianças. Diante deste cenário, busca-se com o presente artigo apresentar um modelo para a formação continuada de professores pedagogos, direcionado para o ensino de Astronomia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, parte-se de uma breve discussão acerca da formação docente no Brasil para, em seguida, discorrer acerca dos pressupostos teórico-metodológicos que permitiram a construção do referido modelo, o qual resultou de uma pesquisa realizada sobre o ensino da Astronomia para crianças, em uma instituição de ensino em São Paulo, Brasil. Como aproximações, o presente trabalho leva a uma proposta de desenvolvimento de formação básica para o ensino da Astronomia direcionada para professores pedagogos, bem como a possibilidade do ensino de conceitos basilares para crianças dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT) https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/recet/article/view/2428 ENSINO MÉDIO E BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 2023-08-22T10:41:15-03:00 Flavia Linhares Alves vinha.linhares1@gmail.com Maria Adélia da Costa adelia@cefetmg.br <p><span style="font-weight: 400;">Nesta revisão bibliográfica, foi problematizada, a partir de legislações e artigos da área da educação, a implementação da Base Nacional Comum Curricular e a Reforma do Ensino Médio. Os descritores utilizados foram: “Base Nacional Comum Curricular” e “Ensino Médio”. Foi feita uma pesquisa em artigos publicados em periódicos da área de Educação na plataforma Scielo, produzidos no período de 2017 a 2023. Foram feitas também consultas nos documentos BNCC, Lei 13.415/2017 e LDB/1996. Objetivou-se encontrar na literatura estudos sobre mudanças propostas pela Reforma do Ensino Médio (REM), Lei 13.415/2017 e seus reflexos na educação básica, em especial no Ensino Médio. As questões abordadas incidem sobre temas discutidos que relatam as mudanças no Ensino Médio e na política curricular pós-BNCC, as opiniões de especialistas sobre a Lei da Reforma do Ensino Médio e a BNCC, além da ausência de democracia na reforma proposta. Conclui-se, com as evidências dos autores revisados, que se acontecer em todas as escolas a REM nos moldes da legislação vigente, haverá um retrocesso na política curricular nacional, com a perda de direitos e aumento na desvalorização do professor, além da privatização do ensino público devido à visão neoliberal dos idealizadores de contrarreformas educacionais.</span></p> 2023-12-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação, Ciência e Tecnologia (RECeT)