https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/issue/feed Revista Brasileira de História, Educação e Matemática (HIPÁTIA) 2024-04-24T19:18:41-03:00 S. César Otero-Garcia hipatia@ifsp.edu.br Open Journal Systems <p>A HIPÁTIA - Revista Brasileira de História, Educação e Matemática (Qualis B2 na área de ensino), conforme sugere seu nome, aceita trabalhos de História da Matemática, Educação Matemática e de Matemática (pura e aplicada). A revista foi oficialmente criada em 8 de março de 2016. Duas concepções principais nos norteiam: ajudar a ampliar a participação da mulher na ciência no Brasil e abrir um espaço para jovens pesquisadores (mestres, doutorandos ou doutores que tenham obtido título há, no máximo, cinco anos). Isso significa que procuramos dentro da composição de nosso Conselho Editorial, Conselho Científico e em nossas edições, obter uma maioria de pesquisadores ou de trabalhos cujos autores atendam a pelo menos um desses quesitos. É salutar destacar que, no entanto, contribuições de outros pesquisadores continuam sendo de grande valia. A revista é composta por cinco seções : <strong>1) Ensaios</strong>, na qual são aceitos textos discursivos de caráter crítico <strong>2) Artigos</strong>, na qual são aceitos trabalhos completos ou com resultados parciais consistentes; <strong>3) Iniciação Científica</strong>, na qual são aceitos trabalhos concluídos decorrentes de pesquisas em nível de graduação (iniciação científica, trabalho de conclusão de curso, monografias resultantes de trabalhos orientados por docentes etc.); <strong>4) </strong><strong>Resenhas</strong>, na qual são aceitas resenhas de livros, dissertações e teses, ou outros formatos de interesse publicados preferencialmente há não mais que sete anos. Não é cobrado qualquer valor sobre o envio e processamento dos artigos. </p> https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/1802 A ciencia [Matemática] é a luz da verdade? 2021-07-22T17:39:05-03:00 Eric Paulucci ericmpaulucci@hotmail.com Carolina Tamayo carolinatamayo@ufmg.br <p>Esta escrita se faz acontecer nos afetos e sentidos provocados em nós das obras da artista brasileira Rosana Paulo articulados às filosofias da diferença. Uma escrita que se mobiliza por terras movediças, instáveis, mutaveis… Nada está dito como última palavra para questionar a crença da Matemática ser uma narrativa de caráter totalizante, à luz da verdade. Entendemos que levantar dito questionamento significa colocar em cheque o status de verdade da Matemática que cria margem para negar o caráter racional a todas as formas de conhecimento que não sejam modeladas de acordo com seus princípios, regras e metodologias epistemológicas. Mostraremos que esta segregação epistemológica está enraizada no silêncio do 'outro' e na anulação da sua subjetividade. Essa hierarquia revela uma dimensão de dominação, a colonialidade do saber [Matemático], e revela a opressão de povos aos quais lhes foi negada a sua humanidade. </p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/1751 Exercícios do cuidado de si nas práticas dos professores de matemática. 2021-05-31T17:19:59-03:00 Tássia Ferreira Tártaro tassiatartaro@ifsp.edu.br Michela Tuchapesk da Silva michelat@usp.br <p>Este texto pretende inverter a ordem de recognição que impera nas práticas do professor de matemática, a partir de um movimento teórico que discute as “<em>tecnologias do eu</em>”, de Michel Foucault, como exercícios que contribuem para a formação do sujeito autônomo. Para isso, buscamos a possibilidade de o professor criar para si potências nômades, a partir de um movimento rizomático que potencialize o conhecimento de si, permitindo ao sujeito cuidar de si mesmo e dos outros. Assim, inspiradas na cartografia de Deleuze e Guattari e, no corpo vibrátil de Rolnik, propomos um deslocamento conceitual, no sentido de um ensaio teórico, que busca pensar em práticas e exercícios de controle das linhas de forças e produções de subjetividades na escola hoje.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/1753 Um Fazer de inspiração corazziano 2021-05-31T23:06:45-03:00 Virginia Sanchotene prof.virginia.mat@gmail.com Samuel Edmundo Lopez Bello samuelbello40@gmail.com <p>Este artigo insere a docência em matemáticas no campo das Filosofias da Diferença, especialmente a partir dos conceitos de Didática da Tradução e Docência Transcriadora, cunhados por Sandra Mara Corazza. Um pensamento nômade, legado da tese Diferença e Repetição (2006) e outros textos de Deleuze, afirma o problema como um procedimento de desconstruções e rupturas, que se afasta da recognição, do senso comum e da doxa. A partir do procedimento de elencar questões elaboradas por Corazza nos últimos vinte anos, este texto exige pausas e lentidões que surgem na contramão da ritmologia representacionista que anseia por respostas prontas e definitivas.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/1778 Escritas Junto a Ninguém. 2021-07-11T12:12:52-03:00 Júlia Maria Ferreira Leite julia.ferreira@ufjf.edu.br Marcos Vinícius Leite marcos.leite@ifsudestemg.edu.br <p>Uma escrita circular. Espiralada. Experimentações de escrita que transitam em afetos em torno de Ninguém. Os experimentos em questão pretendem produzir e favorecer efeitos e implicações de se colocar diante do desafio de se pensar junto a Ninguém. “Como alguém se torna em Ninguém?” passa a ser um dos caminhos da ultrapassagem ora lançada. Entendendo Quem como o conjunto de endereçamentos que pretendem organizar um modo de existência na variedade de modos de expressão e interação, essa provocação tem a pretensão de aferir os efeitos e implicações dos desafios de se pensar junto a outro personagem conceitual: Ninguém. Problematizações em experimentação na escrita junto à violência de se lançar nas brumas de Ninguém. O personagem é responsável pelas provocações ao amigo pensamento e a partir dessas indagações, diversos terrenos da filosofia são atravessados: O que pode Ninguém na Polis? Pode um mundo sem Ninguém? Se penso, Ninguém Existe? Há pensamento junto a Ninguém? E outras perguntas emergem: a produção de Ninguém escaparia ao modelo ou seria dele decorrente? A suposição de Ninguém como resistência ao humano, à polis e às suas formas de dominação não abriria espaços para a emergência de processos contra hegemônicos em devir?</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/1772 Militâncias em Brazindo do Norte e o Clube do Livro 2021-07-07T19:05:14-03:00 João Paulo Risso joaormat@gmail.com Thiago Donda Rodrigues thiago.rodrigues@ufms.br Everton Dutra Colodetti evertoncolodetti86@gmail.com <p>Quais são as políticas de escrita e narratividade encontradas nos trabalhos em Educação (Matemática)? Quais as estruturas dos trabalhos em Educação (Matemática)? Ou ainda, que outras possibilidades de escrita podem ser adotadas nos trabalhos acadêmicos? Movimentado por estas e outras perguntas, o presente artigo, que pode ser considerado uma experimentação que se inscreve na interface entre Filosofia da Diferença, literatura, política e Educação (Matemática), mobiliza alguns conceitos e ideias de Gilles Deleuze, Félix Guattari, Sílvio Gallo, bell hooks, Clarice Lispector, dentre outros(as), ao acompanhar as discussões de um clube do livro formado por um professor e duas professoras de Brazindo do Norte e a atuação deles em parceria com seus alunos e alunas.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/1750 Trajetórias (Trans)Formativas 2021-05-31T23:06:25-03:00 José Magno Pereira Lustosa magnolustosamat@gmail.com <p>A campainha toca. É hora de iniciar a aula. Tremores. Estrondo. Um choque! Há pequenos episódios que podem mudar a vida de uma pessoa, Thomas com Simon Rodriguez, Jacotot com os estudantes flamengos, eu e uma sala de aula repleta de alunos. A melhor aula, a melhor explicação, metas irrevogáveis... Igualdade como objetivo a ser atingido? Aula: uma espécie de acontecimento?! Afetação. Tremores, me esbarro com o mito pedagógico. Nômade? Novos territórios a desbravar? Professor sujeitos à experienciar? Ser professor, tornar-se professor, ou apenas acordá-lo? Amparado e principalmente desamparado pela palavra, estava submerso na escola. A visão panorâmica me permitia ver muitas coisas, só não me via. Percebo então a potência em torno da educação escolar. Isso me fascina, ao passo que também me amedronta. Vida e morte lado a lado. O que fazer agora? Qual palavras dar voz e qual silenciá-las? O que pode uma escola? O que pode uma aula de matemática? O que pode uma pesquisa ao invés de se lançar à procura de compreender o já produzido, se dedicar esforços para se aventurar por caminhos inusitados? O que pode uma escrita que transforma e não busca uma representação?</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/2478 (Com)Posições e (Re)Invenções Curriculares 2023-12-01T18:57:30-03:00 Alexandrina Monteiro giomatufjf@yahoo.com.br Jackeline Rodrigues Mendes giomatufjf@yahoo.com.br <p>Esse texto tem por objetivo discutir as variações de sentido que os saberes matemáticos ocupam em <em>composições</em> produzidas em uma cena de aula dessa disciplina. Nossa hipótese é de que a aula pensada como encontros demarcados <em>com posições</em> e por <em>composições </em>coletivas, torna-se um potente <em>espaçotempo</em> de invenções, variações e (re)invenção curricular. As problematizações apresentadas serão feitas a partir da intercessão de conceitos advindos das noções de educação menor e currículo rizomático, ambos propostos por Gallo (2002, 2008) em interlocução com relatos de situações vivenciadas por estagiários do curso de licenciatura em matemática de uma Universidade do Estado de São Paulo.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/2479 Devir-Mágico do Estudo ou a Afirmação de uma Política Cognitiva Inventiva 2023-12-01T19:06:00-03:00 Pedro Rocha Silveira de Mendonça giovani.cammarota@ufjf.edu.br Giovani Cammarota giovani.cammarota@ufjf.edu.br <p>Este ensaio discute o estudo como ato filosófico em sala de aula de matemática, especialmente a partir de um acontecimento no interior de uma disciplina de formação inicial de professores do curso de Licenciatura em Pedagogia. Aliados às Filosofia da Diferença, cartografamos movimentos de problematização do algoritmo usual da multiplicação que aprendemos na escola por meio do estudo de diferentes métodos produzidos histórica e culturalmente – Gelosia e Chinês – e por meio da produção de um modo inédito de multiplicar produzido por um aluno da escola básica – o Método do Garoto Brasileiro. A partir de Deleuze, discutimos o estudo como um movimento que opera por meio de crises nos sentidos sedimentados no pensamento e que abrem novos campos de possíveis. Pensar, portanto, passa pela experimentação dessas crises e afirmam uma política cognitiva inventiva, isto é, uma postura segundo a qual o conhecimento matemático é radicalmente produzido.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/2480 Sete ou dez coisas da vida grafitosa de uma matemática ainda em estado virgem 2023-12-01T19:24:58-03:00 Bianca Santos Chisté giovani.cammarota@gmail.com Vivian Nantes Muniz Franco giovani.cammarota@gmail.com <p>Do encontro com a infância somos seduzidas e convidadas a produzir essa escrita acontecimento, que se desdobra em provocações e abalam os espaços que habitamos, da educação, da educação matemática, da filosofia, profanando esses lugares sagrados e visitando suas biografias ainda em estado virgem, infante.&nbsp;&nbsp; Para isso, vamos compondo com imagens e fabulações, com Deleuze (1997; 2011), Deleuze e Parnet (2004) Couto (2005), Agamben (2005), Schérer (2009), Barros (2013) e Clareto e Rotondo (2015) em episódios e blocos e cenas e.... como quem se encontra com entusiasmo para brincar em um quintal. Assim, a partir do nosso encontro com a infância, com as crianças com as imagens (fotográficas e fílmicas) apostamos dizer que a matemática não é, mas está sempre em vias de um vir a ser. Talvez por isso, ela se manifeste ainda em estado virgem.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/2481 Notas de uma fronteirização dos afetos 2023-12-01T19:37:33-03:00 Diego de Matos Gondim gigiocammarota@gmail.com Guilherme Francisco Ferreira gigiocammarota@gmail.com <p>Neste texto apresentamos algumas notas que, a <em>priori</em>, podem parecer incoerentes em termos de linearidade textual. No entanto, o conjunto de conceitos que vão sendo mobilizados permite a problematização de algumas codificações de nossa cultura, possibilitando a apresentação de uma crítica à governamentalidade dos corpos. Para tanto, utilizamos livremente algumas expressões naturalizadas no âmbito do ensino e da aprendizagem da Matemática. Estas expressões, sob o signo da fraturação, fissuração e esgotamento, são assumidas como possíveis para apresentar e problematizar o que estamos denominando de fronteirização dos corpos e dos afetos.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/2482 Afetos-Experimentações de uma EduCaçãO MaTemáTica que Afirme Vidas e uma Troca de Cartas que Exercite uma Escrita por Vir 2023-12-01T19:46:08-03:00 Danilo Olímpio Gomes giovani.cammarota@ufjf.br Paola Amaris-Ruidiaz giovani.cammarota@ufjf.br Roger Miarka giovani.cammarota@ufjf.br <p>O que é um resumo? Uma forma, com cerca de vinte linhas, que traz a apresentação de uma pergunta, objetivos, metodologia e resultados? A que serve? A um mecanismo de busca? Que mais pode um resumo? Que pode o resumo de uma experimentação? Pode o próprio resumo operar como experimentação? Que pode um resumo que não afirme nem explique? Que pode um resumo que opere com educação e educação matemática e filosofias da diferença e outras coisas mais? Que outras coisas podem ser compostas com um resumo? Que pode um resumo que anuncie uma proposta de experimentação de escrita? Que pode um resumo que produza junto a uma troca de cartas? Que pode um resumo de um texto que não se esgota em si e nem busca uma completude? Resumo faz rizoma? Resumo agencia? Resumo gagueja? Resum? Resu? Res? Re? R? ? ? ?</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/1775 (Dez)Aforismos: 2021-07-11T08:02:39-03:00 João Ricardo Viola dos Santos jr.violasantos@gmail.com Romulo Campos Lins romulolins01@gmail.com <p>Claro que todos teriam encaminhamentos plausíveis para a formação matemática de professores de matemática. Não há dúvida: o professor precisa aprender A Matemática do Matemático. Não. O professor precisa conhecer estratégias e ter repertórios para lidar com demandas (matemáticas) de sua futura prática profissional. Pois bem, apresentamos pequenos parágrafos a respeito dessas e outras ideias que circulam nos espaços em que se discute formação de professores. Preenchemos espaços, abrimos lacunas, intensificamos subjetividades, potencializamos dúvidas, explicitamos incertezas, desconstruímos verdades...</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/2483 Mas essa Frase é Minha 2023-12-01T19:54:11-03:00 Ana Veiga giovani.cammarota@educacao.ufjf.br Sofia Amorim giovani.cammarota@educacao.ufjf.br Luciana Aguillar giovani.cammarota@educacao.ufjf.br <p>O artigo cartografa uma experiência de artes-manuais e escrita com um grupo de alunas especializandas em artes-manuais para educação. A proposta da atividade visava ultrapassar o aparente bloqueio na escrita do projeto de pesquisa, haja vista o incômodo relatado por muitas das alunas sobre sua incapacidade de escrevê-lo. O planejamento da aula da disciplina Políticas de Narratividade incluía fragmentos e trechos de textos das próprias alunas em exercícios anteriores, associados às materialidades de retalhos, linhas e lãs. O primeiro momento do relato dessa experiência se move em torno da observação de um certo espanto, demonstrado por algumas alunas, quando percebiam que o texto com que estavam trabalhando na atividade era um texto escrito por elas anteriormente. Noutro momento desse relato, trazemos um novo espanto, desta vez apresentado por algumas alunas quando escutavam, pela voz das professoras da disciplina, o texto que produziram durante a atividade. Dois estranhamentos percorrem a experiência: o espanto que a atividade despertou nas alunas quando leram e ouviram a si mesmas; e o espanto das docentes, ao cartografarem a atividade, percebendo a distância entre o planejar e o vivenciar da aula.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/2484 Em experimentação, facetas do cristal das docências 2023-12-01T20:08:37-03:00 Margareth Sacramento Rotondo sacramento.rotondo@ufjf.br Maria Paula Pinto dos Santos Belcavello giovani.uab@gmail.com <p>Em uma sala de aula de um Curso de Especialização em Ensino de Ciências e Matemática de uma Universidade Pública, junto à disciplina <em>Educação Matemática: concepções e aspectos filosóficos</em>, exercícios de experimentação dão a pensar os processos formativos que acontecem nos tantos espaços e tempos junto ao educar matematicamente. Alunas, maioria pedagogas, em experimentações com a educação matemática enquanto área de estudos e pesquisas, problematizam as concepções que se produzem acerca da matemática e seus processos de invenção, em produção junto a conteúdos matemáticos dos anos iniciais do Ensino Fundamental e também a exercícios de escrita de cartas e textos. Como fio condutor das aulas, uma experimentação em leitura: toma-se uma dissertação que, em aliança com o pensamento de Gilles Deleuze, traz para a conversa, em disparadores no início de cada encontro, acontecimentos de salas de aula de matemática do Ensino Fundamental, sustentando sua processualidade. Os efeitos dessas experimentações junto às múltiplas facetas do cristal das docências dão a ver a potência do falso funcionando em processos formativos.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/1767 Um pesquisar que inventa viveres que inventa uma professora 2021-06-28T23:59:40-03:00 Leiliane Aparecida Gonçalves Paixão leilianepaixao2014@gmail.com <p>O artigo que segue tem como problema de pesquisa a formação que vem sendo tramada junto a momentos e viveres da época do Ensino Fundamental de uma graduanda e, hoje, professora da Educação Básica que põe como problema certa matemática. Uma graduação que se fez com e no processo da formação junto a incômodos e problemas. Incômodos disparados por grupos de estudos, grupos de pesquisa, curso de extensão e eventos ajudam a compor a escrita deste trabalho. Uma produção de pensamento, de formação, de vida e de muitos modos de conceber matemática. Efeitos de uma oficina realizada num curso de extensão de formação de professores que ensinam matemática contribuem para problematizar sobre a formação. Formação sendo estremecida junto a um pesquisar que inventa problemas numa professora. Ecos de um formar, ecos numa formação produzidos por oficinas de produção matemática. Este trabalho teve como resultados e conclusões uma maior reflexão crítica no que cabe a área da Educação Matemática e nos modos de conceber matemática.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/hipatia/article/view/1745 Uma reflexão sobre as escolhas de alguns alunos ao término do Ensino Médio diante das pressões e desafios sociais 2021-05-30T15:30:42-03:00 Amital Aminada Santos Brito amital.matematica@gmail.com Simone Moura Queiroz simonemq35@gmail.com <p>Este artigo é parte de um trabalho realizado na conclusão do curso de licenciatura em matemática, pela Universidade Federal de Pernambuco, no Centro Acadêmico do Agreste. Pesquisando e observando os alunos do 3º ano do Ensino Médio de uma escola pública, podemos perceber a necessidade de desenvolver uma pesquisa que buscasse levantar como objetivo, uma reflexão de como os alunos são subjetivados, agenciados e influenciados no processo de escolhas após essa fase. O processo da escolha, no final dessa etapa de ensino, traz uma bagagem de sentimentos que acaba influenciando nas decisões. A escola, família, sociedade, amigos, sonhos, inseguranças, são uns dos enfrentamentos que alunos nessa fase da educação precisam saber lidar, afim de ter autoridade em sua decisão. Iniciamos esse artigo com discussões a respeito de temas abordados pela Filosofia, trazendo Foucault, Guattari, Rolnik, além de outros discursos que envolve a educação em tempos atuais. Em seguida apresentamos os participantes, alunos do último ano do Ensino Médio, sobre um questionamento que lhes foram feitos: 1) O que você pretende fazer ao terminar o Ensino Médio? 2) Justifique um motivo pelo qual escolheu uma das opções anteriores. 3) Indique uma pessoa que você admira. Qual a profissão dele (a)? Adentrando na reflexão de suas respostas com as teorias apresentadas. Não com a intenção de rotular mas embarcar na discussão sobre essas decisões. Evidenciou-se nos resultados que a maior parte dos alunos tem como escolha o curso superior, seguindo pelo interesse na inclusão do mercado de trabalho, envolvidos nos fatores sociais. </p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023