Trajetórias (Trans)Formativas
Palavras-chave:
Formação Docente, Licenciatura, Estágio, Matemática, TremoresResumo
A campainha toca. É hora de iniciar a aula. Tremores. Estrondo. Um choque! Há pequenos episódios que podem mudar a vida de uma pessoa, Thomas com Simon Rodriguez, Jacotot com os estudantes flamengos, eu e uma sala de aula repleta de alunos. A melhor aula, a melhor explicação, metas irrevogáveis... Igualdade como objetivo a ser atingido? Aula: uma espécie de acontecimento?! Afetação. Tremores, me esbarro com o mito pedagógico. Nômade? Novos territórios a desbravar? Professor sujeitos à experienciar? Ser professor, tornar-se professor, ou apenas acordá-lo? Amparado e principalmente desamparado pela palavra, estava submerso na escola. A visão panorâmica me permitia ver muitas coisas, só não me via. Percebo então a potência em torno da educação escolar. Isso me fascina, ao passo que também me amedronta. Vida e morte lado a lado. O que fazer agora? Qual palavras dar voz e qual silenciá-las? O que pode uma escola? O que pode uma aula de matemática? O que pode uma pesquisa ao invés de se lançar à procura de compreender o já produzido, se dedicar esforços para se aventurar por caminhos inusitados? O que pode uma escrita que transforma e não busca uma representação?
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