Microalgas como substrato para etanol de terceira geração: uma reflexão
Resumo
Segundo a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) em 2018 a energia gerada no mundo a partir de fontes renováveis representavam apenas 14 %, no Brasil, aproximadamente 45 % da energia transformada é de fontes renováveis. Entretanto, os biocombustíveis geram resíduos potencialmente poluidores que precisam ser mitigados. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico de dados recentes e relevantes sobre o potencial das microalgas na usina sucroalcooleira. As microalgas são organismos unicelulares fotoautotróficos, podem habitar diversos ambientes como águas residuárias e efluentes gasosos, e se desenvolvem facilmente utilizando luz e gás carbônico. Essa diversidade dá às microalgas o status de promissora fonte de bicombustíveis de terceira geração, o que gera grande entusiasmo em torno desse tema. Essa diversidade também lhes dá características importantes que permitem a biorremediação na indústria. Porém, os entraves de ordem econômica ainda inviabilizam a produção em larga escala, sendo necessário investimentos do setor público e privado em tecnologias e pesquisas, pois, a utilização das microalgas e seus subprodutos é altamente promissora e sustentável. Portanto, a possibilidade da integração do cultivo de microalgas na indústria sucroalcooleira é real, sendo possível no futuro o uso de microalgas em bioprocessos de larga escala a um baixo custo.
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