Avaliação da estabilidade da solução tampão de glicerina fosfatada como meio de transporte viral

Autores

  • Maria Constanza Rodriguez Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti https://orcid.org/0000-0002-1608-3360
  • Mara Eliza Gasino Joineau Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)
  • Suelly Madeleine Santos de Lucca Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)
  • Rosiane Tallevi Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)
  • Sue Ellen de Souza Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)
  • Gisele Barbosa Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)
  • Angélica Vieira da Silva Bertoncello Souza Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)
  • Walter de Carvalho Ribeirete Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar)

Resumo

O prazo de estabilidade de uma solução é o tempo no qual suas características essenciais são mantidas segundo padrões pré-estabelecidos por órgãos regulatórios. Além da composição físico-química, embalagem, armazenamento e exposição à luz interferem na estabilidade. A Febre Aftosa apresenta impacto econômico significativo na agropecuária e o seu diagnóstico preciso depende de procedimentos pré-analíticos como coleta e transporte de material. O transporte de amostras de epitélio ou fluido vesicular é realizado em solução tampão de glicerina fosfatada e pouco se sabe sobre o prazo de estabilidade deste meio de transporte, normalmente utiliza-se 12 meses com base na manutenção do pH. Este estudo foi conduzido durante 24 meses, com o objetivo de avaliar pH, através do teste estatístico unifatorial ANOVA (p < 0,05), esterilidade e funcionalidade biológica do meio usado na suspeição de Febre Aftosa e doenças diferenciais. A solução manteve o pH, esterilidade e funcionalidade biológica ao longo dos 24 meses pós-produção. O prazo sugerido para utilização deste meio é de 18 meses, mantendo-se uma margem de segurança de seis meses. A ampliação do prazo de utilização otimiza recursos dos laboratórios oficiais relacionados a gastos com embalagens, produção e transporte, bem como minimiza resíduos descartados, levando em conta questões ambientais.

Biografia do Autor

Maria Constanza Rodriguez, Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti

Fiscal de Defesa Agropecuária, Laboratório de Virologia Animal do Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Professora de Pós-Graduação da Faculdade Pequeno Príncipe (FPP). Mestrado, Ciencias Veterinárias UFPR e doutorado, Ciências Biológicas UFPR.

Mara Eliza Gasino Joineau, Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)

Fiscal de Defesa Agropecuária, Laboratório de Virologia Animal do Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Suelly Madeleine Santos de Lucca, Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)

Técnico de laboratório Auxiliar de Fiscalização. Laboratório de Preparo de Meios e Soluções do Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Rosiane Tallevi, Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)

Técnico de laboratório Auxiliar de Fiscalização. Laboratório de Preparo de Meios e Soluções do Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Sue Ellen de Souza, Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)

Técnico de laboratório Auxiliar de Fiscalização. Laboratório de Preparo de Meios e Soluções do Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Gisele Barbosa, Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)

Técnico de laboratório Auxiliar de Fiscalização. Laboratório de Preparo de Meios e Soluções do Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Angélica Vieira da Silva Bertoncello Souza, Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME)

Técnico de laboratório Auxiliar de Fiscalização. Laboratório de Preparo de Meios e Soluções do Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” (CDME), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Walter de Carvalho Ribeirete, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar)

Fiscal de Defesa Agropecuária, coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar)

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Publicado

2020-10-31

Edição

Seção

Artigos