https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/cienciaevidencia/issue/feed 2024-04-11T15:16:14-03:00 Érica Maio Taveira Grande rce@ifsp.edu.br Open Journal Systems <p>A <strong>Revista Ciência em Evidência (ISSN 2763-5457)</strong> é um periódico do IFSP Campus Capivari, de caráter multidisciplinar. Nesse sentido, trabalhos que transitem entre as seguintes áreas são bem vindos: Educação; Informática; Linguística, Letras e Artes; Educação Física; Ciências Exatas; Ciências da Natureza; Ciências Humanas; Ciências Sociais; Administração e Gestão.</p> <p class="gmail-_04xlpA gmail-direction-ltr gmail-align-justify gmail-para-style-body"><span class="gmail-JsGRdQ">A Revista Ciência em Evidência tem como foco a publicação de artigos científicos, resultados de projetos de pesquisa, resenhas, resumos de dissertações, dentre outras modalidades de produção científica das mais diversas áreas do conhecimento.</span></p> <p class="gmail-_04xlpA gmail-direction-ltr gmail-align-justify gmail-para-style-body"><span class="gmail-JsGRdQ">O escopo editorial da revista é o de promover debates que contribuam para a construção do conhecimento multi e interdisciplinares.</span></p> https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/cienciaevidencia/article/view/2322 2024-01-02T17:37:23-03:00 Eli Gomes Castanho eli.castanho@ifsp.edu.br Luca Schutzenhofer lucaschutzenhofer@gmail.com

<p><span style="font-weight: 400;">Este texto privilegia o álbum “Sobrevivendo no inferno”, do grupo paulistano Racionais MCs, a fim de perceber como se dá a construção das cenas de enunciação nas letras de seis faixas do disco. Para tal, buscamos na Análise do Discurso, na perspectiva de Maingueneau (2008a; 2008b; 2015), analisar as cenas de enunciação que compõem o </span><em><span style="font-weight: 400;">corpus</span></em><span style="font-weight: 400;">, sendo elas: a cena englobante, que diz respeito ao tipo de discurso; a cena genérica, ligada à constituição dos gêneros de discurso que circulam; e a cenografia, que busca entender como o enunciador constrói outros espaços para enredar o leitor no seu projeto de dizer. Os resultados apontam para a construção de uma identidade do negro paulistano, apresentada na letra como “preto tipo A”, que busca não se corromper com o sistema estabelecido marcado pela criminalidade. Para isso, muitas vezes, recorre a um discurso religioso que atravessa toda a narrativa do álbum, ainda que tal discurso venha subvertido por um olhar periférico, reinventando um outro evangelho, o da periferia.</span></p>

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